É muito importante falar sobre afeto e a experiência no corpo para uma cultura que fragmentou o conhecimento e alienou o corpo. Felizes as pessoas que ainda podem num mundo automatizado, tirar os sapatos e dançar, sentir o cheiro do vento numa tarde ensolarada. Olhar nos olhos, flutuar dentro de si mesmo ouvindo uma música saborosa. Sentir o invisível, cair no vazio e encontrar sentido no milagre da vida. A questão é que todos os mestres do oriente e ocidente sempre afirmaram há milênios que o caminho se faz ao caminhar e as respostas estão dentro de nós. Então não adianta buscar fora se por dentro não tem vida pulsando, coração flamejante desejando paixão e sangue quente correndo nas veias. Estou preparada para dançar para o mundo, compartilhar meu dom. Os xamãs modernos não guardam seus dons em caixinhas.
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