Lembrei de curso que fiz cuja a premissa era uma frase do filósofo Alemão Nietzsche, sobre como andar na corda bamba e se manter equilibrado diante do abismo.Olhei para a minha presença vulnerável que a incerteza inside. Tudo certo, sabedoria sempre, mas ele o vazio estava lá sussurrando baixinho submerso no meio do calor e do concreto. E tudo se processou de modo torto, como em quase tudo na minha Vida. Mas o que parece torto se revela como o supra sumo da nossa humanidade e se desvela na arte que é o nosso parto, o nosso parimento diário de nós mesmas. Pode ser que o vazio que ainda não alcancei seja o caminho e o método mais presente dialogando com o sagrado da vida me dizendo sim. O princípio do não dito, que se faz voz e memória do meu corpo que se transforma na minha matéria prima e principalmente em cura e colo para mim...Até aquilo que parece esquecido não morre para o corpo e se manifesta através dele. No entanto, lembrei do meu celular, do GPS, o tempo voltou. Eu poderia voltar, me encontrei novamente. Foi tão rápido perceber que foi um átmo entre me perder e me achar, meu coração nem sentiu medo. Certezas demais, roubam surpresas. Uma certeza que não tenho é sobre como caminhará a humanidade e como vamos voltar a vibrar com a loucura da lucidez apontando novos caminhos para a preservação da vida. Eu saí do controle.
" E o que me importa é não estar vencido. Minha vida, meus mortos, meus caminhos tortos, meu sangue latino, minh'alma cativa." Ver menos
Comentários
Postar um comentário
4.096