Eu sou minha agulha, minha linha, minha cola,meu curativo,minha bússola, meu espelho,meu mapa, meu relógio, meu GPS e minha esquina. Estarei esperando por mim, com minha chave pronta para abrir todas as portas e janelas e fechar quando precisar. E nessa viagem, olhar para as portas que fecham com mais amor por mim, nem sempre sou a causa do fim. E comecei a me dar permissão interna para fechar as que preciso fechar e acabar o ciclo de aprendizado de uma experiência. Shiva ensina a ir sem medo do fim, acolhendo o término de ciclos para transformar, nessa dança cósmica do universo.
Cheguei na Índia, sem mala, ela foi extraviada. Eu não senti nada, no que se refere a sentir que perdi, eu quero experiências, " diante de um bom motivo que me traga fé", como na música do Rappa. O que busco não cabe numa mala. Quatro dias depois, ela foi encontrada. Eu estava vestida de mim mesma. Posso sentir o vento e o alívio por reencontrar meu tecido fino que pode até estar sem unidade, ou inacabada, mas percebo estrutura e cores, para eu me deitar de vez em quando e repousar em mim. E nesse encontro comigo, sou como uma linha fluida, com uma curva, como um ponto de interrogação,
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