Levei minhas alunas, que fazem a residência no Espaço Cultura Renato Russo , para conhecer a Embaixada da Índia. A Senhora Sneha, Embaixatriz da Embaixada da Índia, nos presenteou com o que pode ser do maior refinamento para se conhecer uma cultura, dialogando.
numa bela tarde, degustando Samosa, o Chai, chá Indiano e outras delícias da Índia.
E aconteceu um encontro mágico. Nós Brasileiras, conversando com a sra. Sneha,a irmã do Embaixador da Índia e convidadas Indianas recém chegadas da Índia. As alunas perguntaram sobre relacionamentos, sobre a forma como entendiam a Índia e nas respostas, percebemos o quanto a edição da Índia no ocidente, pelos olhos da mídia, cinema e afins, distorce a realidade. Foi um momento de risos, quando percebemos que a diferenças são muito pequenas, quando enchergamos além dos esteriótipos.
Caía uma chuva fina, depois o sol chegou novamente. E no final da tarde, não havia mais fronteiras, nos abraçamos como irmãs.
É um nível muito sublime de encantamento que a arte faz, aproxima o ser humano de si mesmo. Como disse Saramago, às vezes é preciso sair da Ilha, para conhecer a Ilha. Aprendemos por meio do contraste, e aquilo que me faz pertencer a uma cultura não me impede de aprender sobre o que não me é familiar, e é justamente, nessa troca, que percebemos que pertencemos ao mesmo planeta e fazemos parte da espécie humana.
Ganhei um livro de presente da sra. Sneha, intitulado A mulher Indiana, e na Introdução da editora do livro, Richa Anirudh, escreveu no meu coração, quando disse que a primeira lição de empoderamento que ela teve, veio da independência financeira de sua mãe, e aconteceu a mesma coisa comigo.
Quero agradecer a estas mulheres de todo planeta, que lutam todos os dias. O livro é feito de depoimentos de mulheres Indianas. As mulheres Indianas, foram as primeiras a formar a comissão de paz da ONU, exclusivamente feminina, para a missão da Libértação da Libéria.
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