Uma característica do teatro-dança que pesquiso, é o foco na ação
que emerge de um determinado símbolo para narrar uma história.
Sou uma artista que pensa o movimento e não me enquadro em modelos
ou técnicas “prontas”. Uma técnica “pronta” é ponto de partida e não o fim.
Minha investigação parte das ideias de uma dançarina que interpreta com ênfase
o significado de cada movimento para realizar, por meio da dança, uma narrativa.
Quando a dança tem significado ela tem o poder de se comunicar, verdadeiramente
e com sentimento, tornando-se portanto uma linguagem universal.
Escrevo há muito tempo no meu blog sobre o registro do movimento presente no corpo
do(a) dançarino(a) oriental. Sobre as danças produzidas no oriente e a enorme
dramaticidade que elas transmitem, me permito afirmar que elas (as danças orientais)
carregam uma longa tradição e gestualidade, codificadas e sistematizada há milênios.
Seus movimentos não se limitam somente ao chão: exploram também o espaço
em saltos surpreendentemente belos. O preparo exigido para cada execução
requer muita disciplina. É uma arte delicada e forte.
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