Buscar respostas no corpo, partindo do lugar de onde residimos, nossa primeira casa: nosso corpo, tão negado e mal interpretado. Na Grécia antiga a arte intermediava a relação com a vida e o corpo estava presente em todos os rituais do cotidiano. Quando pensar passou a ser mais importante que sentir, separamos sem perceber a mente e o espírito do corpo. Precisamos de muito lirismo para conectar e integrar o "sentir", o "pensar" e o "agir". Apesar de todas as possibilidades que o mundo contemporâneo nos oferece. Precisamos conhecer mais, revisitar nosso legado, interpretar a alma escrita dos que ousaram pensar a Humanidade e todos que, antes da escrita e do pensamento, escreveram a nossa História com o corpo. O corpo é um arquivo de memórias e sentimentos. O olhar organiza nosso espaço de movimento. O ouvido é a nossa concha sussurrante do tempo. Nosso quadril o centro do Universo, os pés são os símbolos da nossa força na relação com a terra. O coração, centro afetivo. O tornozelo está unido às articulações e dele, depende a harmonia. Chegaremos à luz, se fortalecermos nossas raízes e, este conhecimento, passar para nosso corpo. Conhecer as mensagens do nosso corpo, escutá-lo, entregar nossa experiência de transbordamento para o outro que também sou eu. Porque sou feita do mesmo tecido.
"Tudo o que é Humano me interessa".
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