Memórias

Hoje eu estava conversando absurdamente com um amigo, compartilhando memórias. Sobre como seguir um caminho próprio e perceber que quando existe uma sintonia fina, cada processo no mundo de quem se busca pode sim, ser a mesma matéria prima da busca de alguém que nunca se viu, mas que você olha e se reconhece, é como se a alma soubesse: _Eu fui por outro caminho, mas te entendo perfeitamente. Talvez esta seja a grande beleza de se sentir perdido e sem colo no mundo, a gente vai se preenchendo de experiências, vai colando cada pedaço em si mesmo, e quando menos percebe, está numa espécie de encantamento. Ao mesmo tempo que se celebra o
tempo que passa, viver é deixar rastros nos pés de quem realmente trilhou.

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