A PONTE

"Um corpo-em -vida é mais do que um corpo que vive. Um corpo-em-vida dilata a presença do ator e a percepção do espectador. Diante de certo atores, o espectador é atraído por uma energia elementar que o seduz sem mediação..Isso acontece antes mesmo que ele tenha decifrado cada ação, que tenha se interrogado sobre seu sentido e o que o tenha compreendido. Para um expectador Ocidental, essa experiência é óbvia quando ele observa atores-dançarinos orientais de quem, geralmente pouco conhece a cultura,as tradições e as convenções cênicas.Diante de um espetáculo cujo significado ele não pode compreender completamente e do qual não sabe apreciar -como especialista - a execução , de repente se vê na ignorância.Mas nesse vazio ele tem que admitir que, apesar de tudo, ali há uma força que o mantém atento, uma "sedução" que vem antes da compreensão intelectual." Eugênio Barba

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