SOBRE ELVES

Assisti um documentário sobre o rei Elvis Presley. O recorte da vida dele no documentário que eu adorei, foi a moral marcada pelo preconceito e conservadorismo da sociedade Norte Americana. Ele era muito intenso e sensual e provocou o ódio dos setores conservadores, da América puritana,por rebolar sinuosamente em cena hipnotizando todo mundo.O detalhe que eu não sabia é que uma vez ele já estava esgotado de tanta ofensa e preconceito com a sua forma de se expressar que ele fez um show parado só girando um dedo e a platéia foi ao delírio da mesma forma. Um artista tão intenso que quando foi obrigado a se apresentar cortado ao meio numa tosca edição numa forma de censura, num importante programa de auditório da época, estava lá o seu corpo com a alma morta, sem vida. O que eu fiquei pensando admirada foi como os detalhes revelam muito sobre nós. Sua voz, inovação, dança, beleza, sensualidade e amor revelados num pequeno gesto de um dedo de suas mãos. A alma fica nua diante da força da expressão de um artista e um nenhum sistema apaga a força da arte.Elves não morreu.

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