"O MITO DE SÍSIFO"

Um frase de Albert Camus me conduziu esta noite quando sentei para organizar a minha cabeça" "o meu apetite para o absoluto e da unidade",para mim ele descreve de uma maneira profunda a necessidade de se contruir sentido na vida. O seu livro o Mito de Silsifo me salvou muitas vezes da queda. Porque sempre chega a mim o absurdo da vida e as suas contradições, e tarefas sem sentido. Quando ele afirma que a contradição deve ser vivida, que devemos abraçar a vida com paixão. Antonin Artaud encenador Francês ( ),escreveu no livro “ o teatro e seu duplo: Se falta enxofre à nossa vida, ou seja, se lhe falta uma magia constante, é porque nos apraz contemplar atos e nos perder em considerações sobre as formas sonhadas de nossos atos, em vez de sermos impulsionados por eles. E essa faculdade é exclusivamente humana. Diria mesmo que é uma infecção do humano que nos estraga idéias que deveriam permanecer divinas; pois, longe de acreditar no sobrenatural, o divino inventado pelo homem, penso que foi a intervenção milenar que acabou por nos corromper o divino (ARTAUD, 1999: 3).. Penso sobre outros encenadores que buscaram e pesquisam vários mundos para reinventar o teatro,a dança e a arte em geral. A necessidade de n intercambiar signos,rever a maestria do tempo e do espaço,romper com o estabelecido para devolver ao ser humano a capacidade de sonhar. Escrevo sobre arte porque é a minha matéria-prima é o lugar onde estabeleço o diálogo com as minha porção secreta e misteriosa,. Acontradição que achei muito bem escrita num livro sobre o teatro foi a comparação a uma vela que se consome a si mesmano próprio ato de criar a luz. Diante da vida que é cheia de ilusão e desilusão para a nossa sobrevivência emocional arte é um canal que nos convida a entrar em contato com o efêmero, o inefável e nos preenche por alguns instantes do vazio de uma existência que nos permite pouco tempo para observar o nosso mundo interior e a comtemplação. Muita informação e o excesso de automatismo nos rouba a alma e a qualidade de presença e o viver aqui e agora. Viver a experiência do rito de observar um corpo contar uma história , de revisitar memórias envelhecidas e esquecidas pelo tempo, porque o tempo da arte é a eternidade ela é feita da tentativa doser humano de ser eterno.Toda civilização encontrou a sua maneira de fazer sentido de permanecer acreditando na força do humano.

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