Hoje pensei o dia todo sobre meu aprendizado, as lições que levei para a vida, através da dança.
A primeira coisa que aprendi é estar inteira, presente, toda em cada gesto. Confesso que esta lição ainda não aprendi totalmente no cotidiano cheio de momentos e situações que não fazem sentido para mim.
Integrar corpo, mente e espírito. Quanto penso muito, fico sem foco e quando sinto demais a realidade me escapa e se fico muito na devoção a vida me chama para a ação.
Estar pronta. Treinar bastante porque a qualquer momento vou entrar em cena e preciso de precisão e estar em estado de prontidão. Como na vida que muda o tempo todo e precisamos responder ao seu chamado.
Finalizar uma ação para começar outra, esta é fundamental. Aprender a fechar ciclos.
Olhar nos olhos. Aprendi a olhar de verdade, perceber nuances, detalhes e sutilezas.
Pensar através de ações. Amar é atitude.
Estar presente, cultivar um estado de vibração e uma atmosfera.
Conhecer minha energia e a mim mesma, olhar para dentro e para fora.
Pesquisar, estudar, criar um mundo onde eu possa encontrar minha expressão, verdade e autenticidade.
Ser simples na complexidade e encontrar minha tranquilidade no caos. criar é mover forças desconhecidas.
Me pertencer, parir a mim mesma.
Pensar no espaço, encontrar meu lugar no mundo, aquele sentimento de pertencimento, embora muitas vezes eu me sinta um Alien.
A força do tempo e do atemporal, a transcendência. Sentir meu corpo e minhas emoções e vivenciar Deus dentro de mim. Muitas vezes na vida o sentimento de que algo maior me move faz toda a diferença, mesmo quando me sinto só com minhas questões e perguntas.
Nutrir a força dos meus pés, sentir minhas raízes. A vida precisa de terra de enraizamento para sentir o aqui e agora.
O corpo tem memória, é um arquivo, nele registramos nossa memória impressa na pele.nos ossos , na carne, portanto cuidar do corpo e das minhas emoções me faz melhorar minha existência e se tenho memórias ruins, posso ressignificá-las.
Nada é definitivo, tudo pode ser revisto e tocado com amor.
Tocar outro ser humano, respeitar seu limite e conhecer meus limites. Onde começa meu espaço e como interagir sem ultrapassar a linha do outro sem deixar que invadam meu espaço.
Honrar a vida dentro de mim. O movimento cria entusiasmo dentro de mim, tudo pulsa, vira energia e eleva meu ser.
A força da beleza, tocar o que me parece feio e olhar diferente, sentir beleza, emanar beleza.
E por último a força da identidade na diversidade. Dançar a mim mesma. Ser eu mesma na vida.

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