ARTE DO PRESENTE

Assisti ao filme "O camareiro fiel",que narra o cotidiano de uma companhia de repertório do mais importante dramaturgo de todos os tempos e um dos mais brilhantes artistas da história, poeta, escritor e ator William Shakespeare,durante a segunda guerra mundial. O ator, líder da companhia, chamado de Sir, doente e com a alma ammargurada, luta desesperadamente com seus próprios conflitos, a dedicação do seu camareiro, diante da companhia de atores idosos, isentos do serviço militar. Fiquei pensando no papel da arte, diante do desespero da guerra, conflitos, crises econômicas e toda a sombra que envolve ser humano. Um diálogo com o camareiro me tocou profundamente,acredito que quem faz arte, em qualquer parte do mundo, sentiu um desejo de continuar fazendo teatro, dança,ou simplesmente continuar vivendo,apesar da idade, da rotina, da crise, da alienação e ausência muitas vezes de profundidade e sensibilidade para a poesia diante de um mundo caótico. O personagem nos fala que a sorte escuta nossos esforços. E deseja que cada palavra seja um escudo contra selvageria,uma proteção contra o terror.Segundo ele, a vida é feita de luta e sobrevivência. Eu acrescento o sonho. .

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