Os problemas nos constroem. Acredito na possibilidade de errar novos erros. Clarice Lispector(1920-1977) dizia que, precisamos ter consciência do defeito que queremos cortar, por que pode ser esse defeito que sustente a nossa estrutura. O medo de sair do comum mora aí, na falta de permissão para errar, perder o rumo, encontrar o caos.E é justamente na incerteza, no abismo, no encontro com a nossa sombra que o amor por nós emerge.
Experimentei muitos processos na minha vida e na arte. Na arte como na vida, percebo que estou em constante processo de pesquisa e reelaboração das formas de construir o diálogo comigo. Hoje minha arte e minha vida estão cruzados. Não vejo separação entre arte e vida.Dançar é o meu alimento cotidiano. Voltei a dar aulas de dança, desta vez, utilizando uma metodologia criada por mim.Assumo este novo projeto com o foco na experiência, no treinamento corporal
Meu processo de pesquisa, proponho para quem quiser mergulhar num universo novo, a oportunidade de traçar novas formas de criar com o corpo, buscar o inusitado, abrir novas janelas. Meu foco reside também na aventura de deixar o corpo ser o centro do processo. Voltar a ter experiências no corpo.
. Abrir espaços para a meditação,o multisensorialismo,dançar mantras, encontrar uma gestualidade nova, um corpo não linear,tridimensional.Outro aspecto de meu método é a criação do corpo que constrói presença, um corpo vivo e numinoso.Quem sabe um corpo livre para dançar sua gestualidade própria? Um corpo pronto para se dançar no espaço sem medo? Li uma vez em algum lugar, que quando encontramos a resposta,a vida muda todas as perguntas.
O movimento é de deixar o corpo falar, ouvir suas lições e ser um ser humano mais integrado,existem muitos caminhos, eu encontrei a dança.
Comentários
Postar um comentário
4.096