A dança das oposições. Um dos princípios que incorporei ao meu treinamento pessoal.
Tomei emprestado nas técnicas de dança do oriente.
O exercício consiste em começar um exercício sempre em oposição à trajetória final. Portanto, o movimento nunca é linear e previsível e as possibilidades de ampliação do repertório de gestos é infinita.
Interessante é que essa possibilidade surgiu da minha experiência de estudar danças codificadas e sistematisadas e codificadas não existindo improvisação.
São movimentos assimétricos e tridimensionais.
Entrar em contato com este treinamento, foi justamente o excesso de organização, disciplina e rigidez que me libertou.Para voar precisei criar raizes. Hoje meu movimento é livre, improvisado e orgânico, assimétrico, não linear e preciso. Para aceitar o caos busquei a ordem. O caminho pode ficar muito rico e profundo quando é permitido iniciar um movimento onde o ponto de partida é totalmente oposto ao ponto de chegada. A liberdade de me divertir com a trajetória e o inusitado, sem me preocupar com o ponto final.

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