Estudo atualmente as possibilidades do corpo para criar uma dança
sutil para todos, independente da idade, classe social e nível de
escolaridade.
Dança iniciática, cujo objetivo principal é sentir "verdadeiramente" o corpo
vivo e o coração pulsar. Apenas o movimento natural da vida.
Muitas pesquisas foram realizadas sobre os efeitos da dança e dos
movimentos livres.
O paradoxo é que sabemos que faz bem, no entanto, poucos querem sair da
"zona de conforto".
A Idade Média já passou e ainda precisamos comprovar a importância do
profundo contato interior.
A todo instante, seja através de um gesto sincero, ouvindo uma música ou
percebendo
integralmente nossa própria presença.
Dançar é para todos, não para uma minoria de privilegiados. Precisamos
sentir
nossos pés se deslocando para encontrar o nosso chão, nossa terra, o
território do coração.
Precisamos tocar outras mãos, perceber nosso corpo girando e cortando o
espaço,
girando sem parar até perdermos a noção do tempo. É muito simples, até
necessário
vez ou outra parar de racionalizar tudo. Sair do "controle" – do "comando"
– para então
ouvir o ritmo da vida nos levando para espaços desconhecidos e novos.
É urgente sentir emoção, chorar, sorrir, rir e gargalhar quando o prazer
nos deixar
extasiados de amor e vontade de gritar. É fácil: é simplesmente "Ser".
Sentir a própria energia. Conectar com o mais íntimo da alma.
Olhar nosso próprio labirinto para iluminar nossa caminhada.
Quando danço me sinto assim, integrada ao "todo".
Percebo que sou um "Ser" simples, integral, que faz parte da "multidão".
Minha impressão é que, atualmente, esse culto exagerado à "celebridade" e a
necessidade
exagerada de tornar pública a intimidade para o mundo através de redes
sociais,
é o vazio provocado pela ausência de si mesmo. O indivíduo que está
integrado "aparece"
naturalmente, porque age no mundo e é protagonista de sua própria vida.
Escrevo no meu blog sobre minha relação com a dança e como ela pode melhorar
a vida de qualquer pessoa, inclusive daqueles (daquelas) que também
são dançarinos/dançarinas profissionais.
Fazemos parte de uma teia – e assim vamos tecendo nossas vidas e sonhos.
Poesia deveria compor o cardápio da mesa ao amanhecer. Todos os dias.
.jpg)

.jpg)


Comentários
Postar um comentário
4.096