Buscar respostas no corpo.
A humanidade buscou solucionar seus enigmas através da religião, da ciência e da tecnologia.
Penso na "revolução" que acontecerá quando a compreenção da vida tiver como princípio básico
A humanidade buscou solucionar seus enigmas através da religião, da ciência e da tecnologia.
Penso na "revolução" que acontecerá quando a compreenção da vida tiver como princípio básico
o entendimento, partindo do lugar de onde residimos, nossa primeira casa: nosso corpo,
tão negado e mal interpretado.
Na Grécia antiga a arte intermediava a relação com a vida e o corpo estava presente
em todos os rituais do cotidiano. Quando pensar passou a ser mais importante que sentir,
separamos sem perceber a mente e o espírito do corpo. Precisamos de muito lirismo
para conectar e integrar o "sentir", o "pensar" e o "agir".
Apesar de todas as possibilidades que o mundo contemporâneo nos oferece, com os ensinamentos
de pensadores que subverteram todos cânones até então propostos, com teorias libertárias, estamos
muito aquém dos nossos ancestrais. Penso que nós somos os "primitivos", porque estamos perdendo
Na Grécia antiga a arte intermediava a relação com a vida e o corpo estava presente
em todos os rituais do cotidiano. Quando pensar passou a ser mais importante que sentir,
separamos sem perceber a mente e o espírito do corpo. Precisamos de muito lirismo
para conectar e integrar o "sentir", o "pensar" e o "agir".
Apesar de todas as possibilidades que o mundo contemporâneo nos oferece, com os ensinamentos
de pensadores que subverteram todos cânones até então propostos, com teorias libertárias, estamos
muito aquém dos nossos ancestrais. Penso que nós somos os "primitivos", porque estamos perdendo
a conexão com o nosso espírito humano mais profundo. "A
poética do Humano" (Rolando Toro (1924-2010), antropólogo, criador do Sistema Biodança).
Precisamos conhecer mais, revisitar nosso legado, interpretar a alma escrita dos que ousaram
Precisamos conhecer mais, revisitar nosso legado, interpretar a alma escrita dos que ousaram
pensar a Humanidade e todos que, antes da
escrita e do pensamento, escreveram a nossa História
com o corpo. Reafirmo que o corpo é um arquivo de memórias e sentimentos. O olhar
organiza nosso espaço de movimento. O ouvido é a nossa concha
sussurrante do tempo. Nosso quadril o centro
do Universo, os pés são os
símbolos da nossa força na relação com a terra. O coração, centro
afetivo. O tornozelo está unido às articulações e dele, depende a harmonia.
Segundo Jean Ives Leloupe (1950), "A vida nos é dada, mas nem sempre é recebida.
Tudo nos é dado mas nem tudo é recebido. Existem partes de nós mesmos, alguns de nossos membros, que estão fechados ao próprio movimento da vida, que estão fechados ao Sopro
Segundo Jean Ives Leloupe (1950), "A vida nos é dada, mas nem sempre é recebida.
Tudo nos é dado mas nem tudo é recebido. Existem partes de nós mesmos, alguns de nossos membros, que estão fechados ao próprio movimento da vida, que estão fechados ao Sopro
do Vivante. Cada um de
nós tem um espaço de abertura e um espaço de fechamento".
Só chegaremos à luz, se fortalecermos nossas raízes e, este conhecimento, passar para nosso corpo.
Está na hora da Humanidade abrir o Livro da Vida e "revelá-lo" ao corpo. Conhecer as mensagens
Só chegaremos à luz, se fortalecermos nossas raízes e, este conhecimento, passar para nosso corpo.
Está na hora da Humanidade abrir o Livro da Vida e "revelá-lo" ao corpo. Conhecer as mensagens
do nosso corpo,
escutá-lo, entregar nossa experiência de transbordamento para o outro
que também sou eu. Porque sou feita do mesmo tecido. "Tudo o que é Humano
me interessa".
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