A Geometria corporal expressiva, surgida em 1997 e parte da "dança terapia", é o termo que define basicamente o uso da geometria e da metafísica como recurso didático no ensino da dança.
Inicialmente, o método começou a ser experimentado, por um pequeno grupo de pesquisadoras, no ensino da Dança Oriental.
Em 10 anos, a metodologia provou ser útil, inclusive para outras modalidades de dança, tais como a Dança Havaiana, a Dança Indiana, o Estilo Livre, a Dança Contemporânea e a Dança Étnica Contemporânea do Estilo Tribal Brasileiro (dança de fusão entre Dança do Ventre, Dança Indiana, Flamenco e Danças Folclóricas Brasileiras).
Idéia e origem
O termo que define a nomenclatura, foi desenvolvido posteriormente à sua utilização, apenas para dar um nome àquela forma de ensino.
Os experimentos tiveram início pelo estudo da Gestalt e da Semiótica, numa "Leitura Samântica" do movimento como forma, e, posteriormente, mais estudos foram sendo agregados, de modo a acrescentar fundamentos à prática e estruturá-la no caminho da eficácia. Portanto, a idéia que originou esta estrutura metodológica, baseou-se em diversos estudos, entre eles:
A Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung;
A Psicologia Formativa de Stanley Keleman;
As couraças musculares de Reich;
A Geometria Filosófica de Robert Lawlor.
Segundo a Gestalt, o cérebro possui um circuito de reconhecimento de padrões. Isso significa que somos matematicamente programados para perceber as formas do mundo físico, o que quer dizer que a simbolização é uma função básica da mente (Cetta e Ward, 1994) - e por isso a experiência com a geometria em dança foi bem sucedida: a geometria é uma linguagem universal e biológica (Tuan, 1974), (Lawlor, 1996), (Jung, 1964).
Com base nestes estudos, na visão do método, o mundo é constituído por formas: assim como movimento tem forma, o rosto tem forma, a vida tem forma, de modo que, os diversos tipos de dança que existem, foram percebidas, e então concebidas, como linhas vivas, linhas em movimento, que em sua abordagem poética "conversam" através do corpo do bailarino(a).
Na Geometria corporal expressiva, os estilos de dança são resultados de diferentes tipologias (tipos de formas) de movimentos, que conferem uma plástica única a cada tipo de dança. O aprendizado da dança passa pela estrutura ideológica das formas: quadrado, círculo, triângulo, oito, curvas, retas e variações, não necessária e obrigatoriamente nesta ordem, utilizando gráficos geométricos que representem os eixos e planos corporais de acordo com cada tipo de dança.
A conceituação do termo chegou a ser considerada mística, e não puramente científica, por incluir a abordagem corporal dentro da abordagem filosófica da metafísica, apesar desta metodologia ser largamente aplicada com resultados práticos e não ter qualquer relação original fundamentada no misticismo.
Pedagogia
A pedagogia baseou-se em gráficos de geometria, representando movimentos corporais com formas e linhas geométricas, para auxiliar na leitura visual do percurso de um determinado movimento, e facilitar o desenvolvimento cinestésico da expressão do mesmo.
Tais gráficos são geralmente esquematizados a partir da forma da esfera (menos comum) e do cubo (mais utilizada). Esta, serve para representar o espaço tridimensional. O movimento-forma é então projetado em um determinado eixo (longitudinal, transversal e/ou sagital) e em um determinado plano (horizontal, vertical e distorções entre ambos), de modo que o "boneco", corpo do(a) bailarino(a), é posicionado no centro do cubo (ou da esfera) sobre o desenho. Ao compreender o esquema visual, obviamente com as devidas explicações do(a) facilitador(a), o cérebro automaticamente reúne as informações necessárias para executar o movimento que é o objeto de estudo, embora o corpo necessite de um tempo, relativamente curto ou médio, para responder ao exercício:
Em Dança do Ventre o método fará uso de gráficos que representem formas como oitos, círculos, linhas ondulatórias e linhas tremidas a serem representadas em movimentos torácicos, de braços e quadris;
Em Dança Havaina sua forma de utilização será idêntica, com o adendo do significado inerente dado à cada tipo de movimento, que faz alusão a elementos da natureza;
Em Dança Indiana, sendo uma dança cuja característica acentuada, é o uso dos movimentos de mãos (mudrás) para representar uma idéia, e as batidas de pés, a depender do estilo teremos:
Se for o Katak, utilizará linhas retas, pontuações e quadrados em profusão;
Se for o Odissi, utilizará linhas retas, pontuações e linhas orgânicas;
Se for o Estilo Bollywood, combinará elementos formais ocidentalizados, porém, sempre baseados na Dança Clássica Indiana (Katak, Odissi) que lhe deu origem;
Em Estilo Livre e em Dança Contemporânea o método fará uso de diversas configurações geométricas em gráficos, previamente programados, de acordo com a intenção do professor;
Em Dança Étnica Contemporânea, no Estilo Tribal Brasileiro, o método é aplicado conforme a interpretação visual da forma de cada estilo (Dança do Ventre, Dança Indiana citadas anteriormente), para depois realizar a fusão dos movimentos:
No Flamenco as curvas e os círculos serão valorizados em sua expressão dramática, com acentos fortemente marcados pelos pés;
Nas Danças Folclóricas Brasileiras os gráficos deverão ser previamente elaborados de acordo com o estilo em questão. O Maracatu, por exemplo, utiliza linhas orgânicas nos braços, pequenos passos e círculos, manifestados em acrobacias semelhantes ao frevo e giros.
Objetivos
Além de seu objetivo pedagógico, o método também tem sua função terapêutica, seja ele aplicado em qualquer estilo de dança.
Na sua prática, o corpo tem a oportunidade de contar a sua história, sobre o passado registrado em sua musculatura e órgãos internos, ou seja, se existir um processo de somatização de couraças musculares, a Geometria corporal expressiva, auxiliará em algumas destas dificuldades de expressão e de leitura corporal, resultando, inclusive, na maioria dos casos, em uma aprendizagem mais rápida, uma vez que a base de sua abordagem (a geometria) é universalmente compreendida - quando corretamente aplicada.
A anatomia humana, possuindo geometria no conceito de postura, é amplamente estudada em conjunto com a cinesiologia, pois a "corporificação" das experiências humanas, vem mostrar que toda aprendizagem somática exige correção postural. A Geometria corporal expressiva ajuda a corrigir a postura, aliviando a tensão muscular das regiões cervical, torácica e lombar.
Postura é um termo geralmente utilizado para avaliar o alinhamento das partes corporais, considerando sua posição em pé, sentada e deitada. Nem sempre a boa postura acompanha estas três posições. Pessoas anatomicamente diferentes terão posturas diferentes, e, devido às variações anatômicas, utilizarão o corpo de maneiras diferentes, mesmo que o movimento expressado seja o mesmo para ambas. Logo, a Geometria corporal expressiva não generaliza uma "postura correta" para biótipos diferentes – cada biótipo estabelece sua boa postura dentro de sua própria estrutura, adotando uma atitude que preservará sua natureza anatômica, aliviando lombalgias, dores cervicais e dores na cintura escapular.
A Geometria corporal expressiva também pode ser coadjuvante dos métodos de Feldenkrais, Laban, dos 5 Ritmos de Gabrielle Roth e da Bioenergética de Alexander Lowen.
O termo geometria corporal expressiva
O intuito pedagógico e terapêutico em sua utlização prática explicam a cultura do termo, mas a razão artística também complementa sua existência.
Se a geometria utilizada como ferramenta visual e cinestésica, é apresentada através de gráficos, cujas linhas e formas representam a intenção do movimento a ser executado, a metafísica assegura a interpretação da metáfora da forma desenhada pelo corpo. Logo, a expressão do movimento é melhor representada, se sua estrutura morfológica for bem compreendida, isto é, quando o movimento como forma é legível, sua interpretação pode ser mesurada. Por essa razão, o método também é chamado de "metaforma e movimento". Apenas uma outra denominação para mencionar sua intenção e acentuar o intuito terapêutico.
A musculatura corporal também codifica emoções e as simboliza em sua linguagem corporal. Logo:
Representar uma idéia em movimento é uma das funções da dança;
Emocionar e fazer um público sentir o que é transmitido através do corpo é uma arte;
Dominar a expressão corporal, controlar a postura e os movimentos, sentir os intuitos da música, são elementos de um mesmo processo:linhas em movimento no corpo são capazes de emocionar.
Exemplos práticos
Tendo o método sido originalmente aplicado à Dança Oriental, os exemplos que se seguem revolvem à mesma.
Formas arquetípicas-chave e suas estruturas ideológicas:
O círculo: transmite a idéia de unidade, perfeição e estabilidade evolutiva;
O oito: representa a idéia primordial do infinito ou do labirinto, no vai-e-volta sem fim, desenhado no corpo será a base da configuração da sensualidade e do lirismo;
A linha ondulatória: portadora de natural voluptuosidade, atua visualmente e fisicamente na liberação de tensões, aderindo à idéia de fluência e revela um suave convite à intimidade ou introspecção;
A linha do "shimmy": movimento em que o quadril realiza acentos laterais ou frontais, inclui duas estruturas paradoxais de movimento, como a firmeza e o relaxamento, revelando segurança e certeza.
A Educação Somática
Do quadril:
Significado metafísico: é o centro da criatividade e equilíbrio do corpo, volvendo aos instintos femininos e maternos;
Movimentos utilizados: shimmies (plural de shimmy - termo derivado do inglês que significa "tremeluzir"), oitos, redondos e ondulações.
Efeitos terapêuticos: maior controle da energia agressiva, elevação da segurança e auto-estima.
Do ventre:
Significado metafísico: ainda no centro de equilíbrio do corpo, cuja musculatura é ativa nas contrações do parto, abrigo dos órgãos de eliminação das toxinas, adquire significado para deixar ir o que não nos serve mais – como, por exemplo, fatos passados;
Movimentos utilizados: ondulações, contrações e tremidos;
Efeitos terapêuticos: definição da musculatura abdominal e cintura, equilíbrio na eliminação de fluidos intestinais, estímulo para a libido, suavização de dores advindas de cólicas menstruais e lombalgia.
Inicialmente, o método começou a ser experimentado, por um pequeno grupo de pesquisadoras, no ensino da Dança Oriental.
Em 10 anos, a metodologia provou ser útil, inclusive para outras modalidades de dança, tais como a Dança Havaiana, a Dança Indiana, o Estilo Livre, a Dança Contemporânea e a Dança Étnica Contemporânea do Estilo Tribal Brasileiro (dança de fusão entre Dança do Ventre, Dança Indiana, Flamenco e Danças Folclóricas Brasileiras).
Idéia e origem
O termo que define a nomenclatura, foi desenvolvido posteriormente à sua utilização, apenas para dar um nome àquela forma de ensino.
Os experimentos tiveram início pelo estudo da Gestalt e da Semiótica, numa "Leitura Samântica" do movimento como forma, e, posteriormente, mais estudos foram sendo agregados, de modo a acrescentar fundamentos à prática e estruturá-la no caminho da eficácia. Portanto, a idéia que originou esta estrutura metodológica, baseou-se em diversos estudos, entre eles:
A Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung;
A Psicologia Formativa de Stanley Keleman;
As couraças musculares de Reich;
A Geometria Filosófica de Robert Lawlor.
Segundo a Gestalt, o cérebro possui um circuito de reconhecimento de padrões. Isso significa que somos matematicamente programados para perceber as formas do mundo físico, o que quer dizer que a simbolização é uma função básica da mente (Cetta e Ward, 1994) - e por isso a experiência com a geometria em dança foi bem sucedida: a geometria é uma linguagem universal e biológica (Tuan, 1974), (Lawlor, 1996), (Jung, 1964).
Com base nestes estudos, na visão do método, o mundo é constituído por formas: assim como movimento tem forma, o rosto tem forma, a vida tem forma, de modo que, os diversos tipos de dança que existem, foram percebidas, e então concebidas, como linhas vivas, linhas em movimento, que em sua abordagem poética "conversam" através do corpo do bailarino(a).
Na Geometria corporal expressiva, os estilos de dança são resultados de diferentes tipologias (tipos de formas) de movimentos, que conferem uma plástica única a cada tipo de dança. O aprendizado da dança passa pela estrutura ideológica das formas: quadrado, círculo, triângulo, oito, curvas, retas e variações, não necessária e obrigatoriamente nesta ordem, utilizando gráficos geométricos que representem os eixos e planos corporais de acordo com cada tipo de dança.
A conceituação do termo chegou a ser considerada mística, e não puramente científica, por incluir a abordagem corporal dentro da abordagem filosófica da metafísica, apesar desta metodologia ser largamente aplicada com resultados práticos e não ter qualquer relação original fundamentada no misticismo.
Pedagogia
A pedagogia baseou-se em gráficos de geometria, representando movimentos corporais com formas e linhas geométricas, para auxiliar na leitura visual do percurso de um determinado movimento, e facilitar o desenvolvimento cinestésico da expressão do mesmo.
Tais gráficos são geralmente esquematizados a partir da forma da esfera (menos comum) e do cubo (mais utilizada). Esta, serve para representar o espaço tridimensional. O movimento-forma é então projetado em um determinado eixo (longitudinal, transversal e/ou sagital) e em um determinado plano (horizontal, vertical e distorções entre ambos), de modo que o "boneco", corpo do(a) bailarino(a), é posicionado no centro do cubo (ou da esfera) sobre o desenho. Ao compreender o esquema visual, obviamente com as devidas explicações do(a) facilitador(a), o cérebro automaticamente reúne as informações necessárias para executar o movimento que é o objeto de estudo, embora o corpo necessite de um tempo, relativamente curto ou médio, para responder ao exercício:
Em Dança do Ventre o método fará uso de gráficos que representem formas como oitos, círculos, linhas ondulatórias e linhas tremidas a serem representadas em movimentos torácicos, de braços e quadris;
Em Dança Havaina sua forma de utilização será idêntica, com o adendo do significado inerente dado à cada tipo de movimento, que faz alusão a elementos da natureza;
Em Dança Indiana, sendo uma dança cuja característica acentuada, é o uso dos movimentos de mãos (mudrás) para representar uma idéia, e as batidas de pés, a depender do estilo teremos:
Se for o Katak, utilizará linhas retas, pontuações e quadrados em profusão;
Se for o Odissi, utilizará linhas retas, pontuações e linhas orgânicas;
Se for o Estilo Bollywood, combinará elementos formais ocidentalizados, porém, sempre baseados na Dança Clássica Indiana (Katak, Odissi) que lhe deu origem;
Em Estilo Livre e em Dança Contemporânea o método fará uso de diversas configurações geométricas em gráficos, previamente programados, de acordo com a intenção do professor;
Em Dança Étnica Contemporânea, no Estilo Tribal Brasileiro, o método é aplicado conforme a interpretação visual da forma de cada estilo (Dança do Ventre, Dança Indiana citadas anteriormente), para depois realizar a fusão dos movimentos:
No Flamenco as curvas e os círculos serão valorizados em sua expressão dramática, com acentos fortemente marcados pelos pés;
Nas Danças Folclóricas Brasileiras os gráficos deverão ser previamente elaborados de acordo com o estilo em questão. O Maracatu, por exemplo, utiliza linhas orgânicas nos braços, pequenos passos e círculos, manifestados em acrobacias semelhantes ao frevo e giros.
Objetivos
Além de seu objetivo pedagógico, o método também tem sua função terapêutica, seja ele aplicado em qualquer estilo de dança.
Na sua prática, o corpo tem a oportunidade de contar a sua história, sobre o passado registrado em sua musculatura e órgãos internos, ou seja, se existir um processo de somatização de couraças musculares, a Geometria corporal expressiva, auxiliará em algumas destas dificuldades de expressão e de leitura corporal, resultando, inclusive, na maioria dos casos, em uma aprendizagem mais rápida, uma vez que a base de sua abordagem (a geometria) é universalmente compreendida - quando corretamente aplicada.
A anatomia humana, possuindo geometria no conceito de postura, é amplamente estudada em conjunto com a cinesiologia, pois a "corporificação" das experiências humanas, vem mostrar que toda aprendizagem somática exige correção postural. A Geometria corporal expressiva ajuda a corrigir a postura, aliviando a tensão muscular das regiões cervical, torácica e lombar.
Postura é um termo geralmente utilizado para avaliar o alinhamento das partes corporais, considerando sua posição em pé, sentada e deitada. Nem sempre a boa postura acompanha estas três posições. Pessoas anatomicamente diferentes terão posturas diferentes, e, devido às variações anatômicas, utilizarão o corpo de maneiras diferentes, mesmo que o movimento expressado seja o mesmo para ambas. Logo, a Geometria corporal expressiva não generaliza uma "postura correta" para biótipos diferentes – cada biótipo estabelece sua boa postura dentro de sua própria estrutura, adotando uma atitude que preservará sua natureza anatômica, aliviando lombalgias, dores cervicais e dores na cintura escapular.
A Geometria corporal expressiva também pode ser coadjuvante dos métodos de Feldenkrais, Laban, dos 5 Ritmos de Gabrielle Roth e da Bioenergética de Alexander Lowen.
O termo geometria corporal expressiva
O intuito pedagógico e terapêutico em sua utlização prática explicam a cultura do termo, mas a razão artística também complementa sua existência.
Se a geometria utilizada como ferramenta visual e cinestésica, é apresentada através de gráficos, cujas linhas e formas representam a intenção do movimento a ser executado, a metafísica assegura a interpretação da metáfora da forma desenhada pelo corpo. Logo, a expressão do movimento é melhor representada, se sua estrutura morfológica for bem compreendida, isto é, quando o movimento como forma é legível, sua interpretação pode ser mesurada. Por essa razão, o método também é chamado de "metaforma e movimento". Apenas uma outra denominação para mencionar sua intenção e acentuar o intuito terapêutico.
A musculatura corporal também codifica emoções e as simboliza em sua linguagem corporal. Logo:
Representar uma idéia em movimento é uma das funções da dança;
Emocionar e fazer um público sentir o que é transmitido através do corpo é uma arte;
Dominar a expressão corporal, controlar a postura e os movimentos, sentir os intuitos da música, são elementos de um mesmo processo:linhas em movimento no corpo são capazes de emocionar.
Exemplos práticos
Tendo o método sido originalmente aplicado à Dança Oriental, os exemplos que se seguem revolvem à mesma.
Formas arquetípicas-chave e suas estruturas ideológicas:
O círculo: transmite a idéia de unidade, perfeição e estabilidade evolutiva;
O oito: representa a idéia primordial do infinito ou do labirinto, no vai-e-volta sem fim, desenhado no corpo será a base da configuração da sensualidade e do lirismo;
A linha ondulatória: portadora de natural voluptuosidade, atua visualmente e fisicamente na liberação de tensões, aderindo à idéia de fluência e revela um suave convite à intimidade ou introspecção;
A linha do "shimmy": movimento em que o quadril realiza acentos laterais ou frontais, inclui duas estruturas paradoxais de movimento, como a firmeza e o relaxamento, revelando segurança e certeza.
A Educação Somática
Do quadril:
Significado metafísico: é o centro da criatividade e equilíbrio do corpo, volvendo aos instintos femininos e maternos;
Movimentos utilizados: shimmies (plural de shimmy - termo derivado do inglês que significa "tremeluzir"), oitos, redondos e ondulações.
Efeitos terapêuticos: maior controle da energia agressiva, elevação da segurança e auto-estima.
Do ventre:
Significado metafísico: ainda no centro de equilíbrio do corpo, cuja musculatura é ativa nas contrações do parto, abrigo dos órgãos de eliminação das toxinas, adquire significado para deixar ir o que não nos serve mais – como, por exemplo, fatos passados;
Movimentos utilizados: ondulações, contrações e tremidos;
Efeitos terapêuticos: definição da musculatura abdominal e cintura, equilíbrio na eliminação de fluidos intestinais, estímulo para a libido, suavização de dores advindas de cólicas menstruais e lombalgia.
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