Medéia

Medéia depois de salvar a vida de seu grande amor Jasão num episódio extremamente trágico, o qual acaba por matar e esquartejar seu próprio irmão (fatos contados em outro momento, por outros poetas gregos e que também fazem parte da mitologia grega), refugiam-se com seu amado em Corínto, cidade grega, casam-se e têm dois filhos. Depois de algum tempo Jasão, homem de pouca valia, larga a mulher e os filhos para casar-se com a filha do rei Creonte. Quando Médéia soube, sentiu-se humilhada e triada por seu amor, principalmente por tudo que já fez por seu herói. Em seus gritos e lamentos desesperados, culpa a princesa e ao rei por todo o seu sofrimento.
O rei sabendo tais lamentos e conhecendo a personalidade forte, vingativa e desumana de Medéia, decide expulsá-la da cidade com seus filhos, temendo que ela se vingue e provoque uma tragédia em seu reino. Em um diálogo entre os dois Medéia, dissimulada, com aparente resignação pede mais um dia para procurar um lugar longe para ir com os filhos. O rei concede apenas aquele dia, pois se ela estiver lá ainda com o nascer do dia ela a matará.
Assim, a mulher procura o ex-marido e implora para que ele fique com seus filhos morando todos no castelo enquanto ela ia embora e os deixaria livres, Jasão concorda e Média segue com seu plano. Depois de fazer algumas bruxarias ela entrega aos filhos um presente para a princesa: um belo vestido e uma coroa, ambos envenenados. Ao vestir o o presente, a princesa cai morta pelo veneno e seu pai que corre para socorrê-la e a abraça, morre também. Ao presenciar tal catástrofe, Jasão vai para casa para salvar os filhos e os encontra, ambos mortos pela mãe. Desta forma Média vinga-se de Jasão retirando toda a sua descendência, extirpou sua posteridade, que para o homem é um bem maior.


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