VIAJANTE DO TEMPO

"Falar da minha aldeia", para me explicar no – e para – o mundo. Explicar-me para mim. Minha dança é fruto da tentativa de auto explicação, por meio da procura de uma linguagem pessoal, a dramaturgia do corpo. O oriente sempre estará presente, mas agora, diluído entre as novas fronteiras que estou abrindo. Sou uma viajante do tempo, onde presente, passado e futuro fazem parte da mesma substância. Procuro e busco o que não está restrito no tempo e no espaço. Aquela qualidade de presença que transforma qualquer instante, superação e ternura. "Precisamos estar dispostos a nos livrar da vida que planejamos, para podermos viver a vida que nos espera. A pele velha tem que cair para que uma nova possa nascer". Tem uma frase de Albert Camus que gosto muito: " Quando encontro o que há de fundamental em mim,é o gosto da felicidade que encontro".

Comentários