Alguns aspectos de um possível paradigma da contemporaneidade , em
consonância com as discussões atuais como sendo: a multisensorialidade ,
a disponibilidade para criar a partir da identidade e diversidade,
interdiciplinariedade, o relativismo, e os métodos comparativos. A noção
de performance aliada a ritos,rotinas, disciplina,.a dança fazendo
parte da vida individual e coletiva, uma forma sensorial e perceptiva. A
experiência e a expressão se reúnem.Procuro técnicas corporais que
induzam a um fluxo diferenciado de energia , a uma intensificação da
presença e consequentemente a uma alteração do meu estado
perceptivo.Quando estou em cena estou totalmente dentro de mim, o palco é
o único lugar no meu mundo onde nenhuma intervenção, nada mesmo, me
tira do meu estado de presença absoluta no aqui e agora.Atualmente fiz
um exercício fantástico da Biodança , dançar como se fosse a minha
última oportunidade de me comunicar, e dizer o que sinto, de ser eu
mesma, isso amplia a minha urgência de falar o que nem sei bem o que é,
um lugar onde as palavras não chegam, onde nem toda essa minha tentativa
de me explicar, me reinventando com um olhar bem aberto para semiótica,
ritos, símbolos, arquétipos,transculturalidade,e tudo o que explica a
presença humana, tudo isso me ajuda., mas eu não tenho legenda.
Prefiro sair do esquema "entrar muda e sair calada", dançar é pouco , preciso publicar a necessidade de expressar o que penso,perco horas de sono e muito tempo , treinando , estudando, lendo, visitando o passado,escrevendo. Sinceramente eu acho que não é perda de tempo, só me enriquece, enfim , eu posso levar um texto, ou compartilhar minha visão, minha técnica, só dançar, para mim é pouco, quero me descobrir.Tudo bem concordo que a arte não deveria ser explicada, e sim sentida, apreciada, aquele espaço da alma que é aberto para receber sabedoria , encantamento pela espécie humana, sonhos .Eu tento com a minha arte cunprir esse objetivo.Mas não quero ser a cereja de bolo de ninguém, nem tampouco o quadro que vai combinar com o sofá da sala.Eu sei que "instantes de beleza" são importantes, mas eu preciso da lucidez, meu maior inimigo é a ignorância.
Prefiro sair do esquema "entrar muda e sair calada", dançar é pouco , preciso publicar a necessidade de expressar o que penso,perco horas de sono e muito tempo , treinando , estudando, lendo, visitando o passado,escrevendo. Sinceramente eu acho que não é perda de tempo, só me enriquece, enfim , eu posso levar um texto, ou compartilhar minha visão, minha técnica, só dançar, para mim é pouco, quero me descobrir.Tudo bem concordo que a arte não deveria ser explicada, e sim sentida, apreciada, aquele espaço da alma que é aberto para receber sabedoria , encantamento pela espécie humana, sonhos .Eu tento com a minha arte cunprir esse objetivo.Mas não quero ser a cereja de bolo de ninguém, nem tampouco o quadro que vai combinar com o sofá da sala.Eu sei que "instantes de beleza" são importantes, mas eu preciso da lucidez, meu maior inimigo é a ignorância.
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